sábado, 2 de fevereiro de 2008

Mapa revela bairros com maior registro de crimes em Maringá

Mesmo sendo um dos pontos mais policiados da cidade, o Centro de Maringá é o local que concentra a maior parte dos crimes contra o patrimônio

Uma pesquisa inédita feita por O Diário no arquivo da Polícia Civil e nos boletins diários da Polícia Militar mapeou as ações da criminalidade durante o mês de janeiro de 2008 em Maringá.
O levantamento revelou que em 31 dias, 177 residências foram arrombadas ou tiveram algum tipo de objeto deixado na área ou quintal furtado. As ações foram registradas em 67 bairros.

O maior número de ocorrências concentrou-se na Zona 7, bairro residencial de classe média que conta com um grande número de domicílios estudantis.
O bairro somou 16 arrombamentos, o equivalente a quase 10% dos crimes. O Jardim Alvorada ficou em segundo lugar, com 12 casos (7%).
O restante dos furtos se diluiu de forma igualitária por outros bairros, mas o Jardim Ipanema, Zona 5 e Vila Operária ficaram em terceiro lugar, com sete ocorrências cada.

O levantamento também apurou que 75 estabelecimentos comerciais foram arrombados durante o mês de janeiro. A média foi de 2,1 furtos/dia.
A maior parte dos furtos ocorreu no Centro, área mais policiada da cidade. Foram 24 registros, o equivalente a 32% do total.
Estabelecimentos comerciais situados na Zona 7, Zona 2, Vila Nova, Parque Industrial e Jardim Alvorada responderam, juntos, por quase 25% dos casos.

O Centro voltou a manter posição de destaque na situação de roubo contra comércio, modalidade de crime que coloca a vida de pessoas em risco.
Dos 21 assaltos registrados, cinco deles, o equivalente a 24%, ocorreram na área central. A Zona 7 e o Conjunto Requião registraram, juntos, quatro casos.
A área central também lidera em roubo contra pedestres. Foram 107 assaltos registrados no período, 33% do total.

O risco de ser assaltado na rua também engloba a Zona 7, que responde por 21% dos casos e Zona 2, com 9%. A maior parte dos crimes (70%) aconteceu entre as 18 e 5 horas.
O furto em veículo somou 89 registros. Desse total, 16 casos (18%) ocorreram na área central, onde se concentra o maior número de flanelinhas.
A metade dos veículos arrombados teve o toca-cd furtado. Os demais perderam bolsas, carteiras, dinheiro, documentos, óculos, entre outros objetos.
E a presença de flanelinhas também não reduziu - ou coibiu - o furto de veículos na cidade. Dos 60 furtos registrados em janeiro, 17 deles (28%) ocorreram no Centro.

Os ladrões de carros também agiram na Zona 7, com dez casos registrados; Zona 2, seis casos, e Zona 4, quatro casos. Outros 15 bairros sofreram com ações dos marginais.
Como em anos anteriores, o Gol foi o veículo mais visado, com 12 furtos; seguido da Parati, com seis furtos; Saveiro e Honda Titan 125 com quatro furtos cada.

A pesquisa revelou ainda que 11 estabelecimentos de ensino foram arrombados em janeiro em dez bairros da cidade. Dois arrombamentos aconteceram no Jardim Veredas.
E para quem está ou vai iniciar uma construção, vale lembrar que todo cuidado é pouco na guarda do material. Em apenas um mês, foram 17 furtos.

Em um único mês, ladrões furtaram exatos 1.196 metros de cabos elétricos e de telefonia. Janeiro contabilizou quatro homicídios e um latrocínio (roubo seguido de morte), uma morte a mais que no mesmo período do ano passado.
Os crimes ocorreram na Zona 7, Vila Esperança, Conjunto Requião e Moradias Athenas. Tráfico de drogas, motivação passional e roubo seriam as causas das mortes.

Apenas a morte de Valmir Fernandes Cunha, 29 anos, o Mirão, executado a tiros no dia 17 passado na Rua Libertador San Martin, Conjunto Requião, aguarda elucidação.
Clique aqui e confira a íntegra do levantamento realizado pela equipe de O Diário junto as polícias Civil e Militar de Maringá.
Fonte: O Diário online. Link para notícia original: http://www.odiariomaringa.com.br/noticia/168915/web/58115/
postagem: Cris, 2ºB.

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