sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Motorista é ameaçado e agredido por flanelinha no centro de Maringá


Depois de ter o serviço recusado, flanelinha ameaçou quebrar e riscar o carro de um maringaense de 49 anos; vítima tentou ligar para a polícia e foi agredida com um chute

Roberto Silva

Um motorista de 49 anos foi agredido por um flanelinha depois de recusar a pagar pelo serviço de guarda do veículo dele. O agressor foi detido pela própria vítima e populares e indiciado por ameaça e agressão.

O fato ocorreu na manhã de terça-feira, no centro de Maringá, mas só nesta quinta-feira, a imprensa teve acesso ao documento lavrado pela Polícia Militar (PM).

No documento, consta que a vítima havia acabado de estacionar o carro na Avenida Getúlio Vargas, defronte a agência do Bradesco, quando um flanelinha a abordou e se ofereceu para cuidar do veículo.

Como pretendia ir apenas ao caixa rápido, o motorista explicou que não iria demorar e dispensou o serviço. A recusa irritou o flanelinha, que ameaçou quebrar os vidros e riscar a pintura do veículo. Em seguida, passou a proferir palavrões e ofensas à vítima.

Indignado com a reação, o motorista tentou utilizar o celular para ligar para a Polícia Militar, mas foi impedido pelo flanelinha, que desferiu um violento chute em sua mão e fugiu correndo.

Populares que presenciaram a agressão ajudaram a vítima a perseguir e deter o flanelinha, que foi entregue a uma equipe da Polícia Militar e conduzido à Delegacia.

Indiciado em Termo Circunstanciado por ameaça e agressão, o flanelinha, identificado como Luiz Carlos Condraske, 31 anos, o “Caolho”, de Maringá, confirmou ter agredido o motorista porque se irritou com a recusa do serviço.

A reportagem de O Diário apurou que Condraske possui uma extensa ficha criminal por crimes de furto e posse de droga e chegou a cumprir prisão no minipresídio da 9ª Subdivisão Policial (SDP) e na Penitenciária Estadual de Maringá (PEM).

Ele está em liberdade desde novembro do ano passado e ainda possui processo pendente no Fórum de Maringá.

O delegado-chefe da 9ª SDP, Antônio Brandão Neto, desaconselha as pessoas a reagirem em caso de ameaça ou agressão.

“É um risco muito grande. O agressor pode estar armado e, no desespero de se livrar da prisão, pode ferir ou até mesmo matar qualquer cidadão que tentar detê-lo”, observou o delegado.

“Evitem de todas as formas o conflito. Repassem as caracteríticas físicas do suspeito à polícia, que se encarregará de identificar o agressor e aplicar as medidas adequadas”, orientou Brandão.

Fonte: Jornal O Diário. Link para notícia original: http://www.odiariomaringa.com.br/noticia/169670

Postagem: Cris, 2º B

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