O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, depôs à polícia Federal por meia hora na noite desta segunda-feira. A PF apura a autoria de um grampo telefônico ilegal, cujo conteúdo VEJA divulgou na semana passada, feito em conversa entre Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Segundo a assessoria do STF, o ministro foi chamado para esclarecer as circunstâncias em que ocorreu a ligação para Torres. Ele explicou quem fez o telefonema e qual o número do aparelho celular utilizado na ligação. “Só falei daquilo que eu conheço, das minhas conversas, isso já está devidamente esclarecido”, afirmou.
Mendes disse à polícia que só teve acesso aos textos do diálogo e que suspeita ter sido grampeado anteriormente, durante conversa com o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. A gravação teria ocrrido durante as investigações da Operação Navalha, em março de 2007. O ministro disse que a PF trabalha com a hipótese de que a escuta tenha sido feita por um agente da Abin.
Senado – Também nesta segunda-feira, um relatório da Polícia do Senado entregue ao presidente da Casa, Garibaldi Alves (PMDB-RN), afasta a hipótese de que os grampos telefônicos a autoridades, inclusive senadores, tenham sido feitos nas dependências do Senado. Os policiais legislativos realizaram vistorias na central telefônica e varreduras nos gabinetes dos parlamentares supostamente vítimas dos grampos.
Segundo o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo, "não há qualquer sinal de violação da central telefônica nem foram colocadas escutas nos gabinetes dos parlamentares".
Fonte: Revista Veja On-line. Link para notícia original: http://vejaonline.abril.com.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=1&id=148330&textCode=148330
Postagem: Cris, PUC, Direito, 2o B.
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