Entre janeiro e julho deste ano, 113 casos de Aids foram registrados em Maringá - uma média de uma confirmação da doença a cada dois dias.
O número é considerado preocupante pela coordenadora do Programa Municipal DST/Aids, Marta Storti, pois revela que a quantidade de doentes dobrou na comparação com os dados do ano passado. Em 2007, o balanço foi de oito casos por mês.
Este ano, a média até julho saltou para 16,1 notificações a cada trinta dias. Mas esses números se referem somente aos casos em que a Aids já se manifestou. Existem muitas outras que são soropositivas, ou seja, são apenas portadoras do vírus HIV.
Segundo a chefe de seção de DST/Aids do Estado do Paraná, Wilsa Regina Amaral Zenere, estima-se em 600 mil o número de soropositivos no Brasil, dos quais 400 mil não sabem que estão infectados.
Para detectar a presença do vírus o quanto antes e evitar que mais pessoas sejam infectadas, a 15ª Regional de Saúde vai integrar a mobilização “Fique Sabendo”, uma iniciativa do Ministério da Saúde, entre os dias 15 de setembro e 15 de novembro.
Durante o período, vários pontos de Maringá, Mandaguari, Mandaguaçu, Paiçandu, Sarandi, Astorga, Colorado e Nova Esperança vão realizar testes, a partir de um método novo.
Nos outros 21 municípios da regional, o sangue coletado para o exame será enviado para a Universidade Estadual de Maringá (UEM), onde o teste será realizado.
A novidade está no procedimento do exame. Ao contrário do teste de sorologia Elisa (sigla em inglês para teste de detecção de anticorpos), amplamente utilizado nas unidades de Saúde e centros de testagem, o novo método aponta o resultado mais rapidamente.
Ao invés de o paciente ter de esperar até dez dias para saber se é ou não portador do HIV, o tempo máximo de espera será entre 15 minutos e uma hora. O método começa com a realização de dois testes, cada um de uma marca pré-estabelecida.
“Se o resultado (positivo ou negativo) for o mesmo nos dois, tem-se uma definição”, explica o chefe da Vigilância em Saúde da 15ª Regional, Dirceu Vedovello.
“Se houver discordância entre os resultados, faz-se o teste convencional (como o Elisa).”
A eficácia é de 100%.
Em Maringá, além do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), as unidades de Saúde Iguaçu, Pinheiros, Quebec, Tuiuti e Zona Sul vão realizar o exame rápido.
Ao invés de começar no dia 15, o CTA ofertará o teste no próximo dia 13 (sábado), dia do lançamento nacional da mobilização, no período da manhã.
“Existe a meta estimada de que um por cento da população com idade acima dos 12 anos realize o exame”, afirma Vedovello.
Com a campanha e o diagnóstico precoce de soropositivos, é possível reduzir, inclusive, os gastos públicos na área.
“O acompanhamento que é para evitar que o portador do vírus adoeça, reduzindo custos com internações, consultas especializadas e medicamentes”, afirma Marta Storti.
Nesta quarta-feira, os profissionais da Saúde que vão trabalhar diretamente na mobilização receberam treinamento. A campanha é destinada a todos, uma vez que não há mais um “grupo de risco” específico.
“Hoje, o risco é geral”, alerta Vedovello.
Fonte: Site do Jornal O Diário. Link para notícia original: http://www.odiariomaringa.com.br/noticia/199994
Postagem: Cris, PUC, Direito, 2o B
O número é considerado preocupante pela coordenadora do Programa Municipal DST/Aids, Marta Storti, pois revela que a quantidade de doentes dobrou na comparação com os dados do ano passado. Em 2007, o balanço foi de oito casos por mês.
Este ano, a média até julho saltou para 16,1 notificações a cada trinta dias. Mas esses números se referem somente aos casos em que a Aids já se manifestou. Existem muitas outras que são soropositivas, ou seja, são apenas portadoras do vírus HIV.
Segundo a chefe de seção de DST/Aids do Estado do Paraná, Wilsa Regina Amaral Zenere, estima-se em 600 mil o número de soropositivos no Brasil, dos quais 400 mil não sabem que estão infectados.
Para detectar a presença do vírus o quanto antes e evitar que mais pessoas sejam infectadas, a 15ª Regional de Saúde vai integrar a mobilização “Fique Sabendo”, uma iniciativa do Ministério da Saúde, entre os dias 15 de setembro e 15 de novembro.
Durante o período, vários pontos de Maringá, Mandaguari, Mandaguaçu, Paiçandu, Sarandi, Astorga, Colorado e Nova Esperança vão realizar testes, a partir de um método novo.
Nos outros 21 municípios da regional, o sangue coletado para o exame será enviado para a Universidade Estadual de Maringá (UEM), onde o teste será realizado.
A novidade está no procedimento do exame. Ao contrário do teste de sorologia Elisa (sigla em inglês para teste de detecção de anticorpos), amplamente utilizado nas unidades de Saúde e centros de testagem, o novo método aponta o resultado mais rapidamente.
Ao invés de o paciente ter de esperar até dez dias para saber se é ou não portador do HIV, o tempo máximo de espera será entre 15 minutos e uma hora. O método começa com a realização de dois testes, cada um de uma marca pré-estabelecida.
“Se o resultado (positivo ou negativo) for o mesmo nos dois, tem-se uma definição”, explica o chefe da Vigilância em Saúde da 15ª Regional, Dirceu Vedovello.
“Se houver discordância entre os resultados, faz-se o teste convencional (como o Elisa).”
A eficácia é de 100%.
Em Maringá, além do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), as unidades de Saúde Iguaçu, Pinheiros, Quebec, Tuiuti e Zona Sul vão realizar o exame rápido.
Ao invés de começar no dia 15, o CTA ofertará o teste no próximo dia 13 (sábado), dia do lançamento nacional da mobilização, no período da manhã.
“Existe a meta estimada de que um por cento da população com idade acima dos 12 anos realize o exame”, afirma Vedovello.
Com a campanha e o diagnóstico precoce de soropositivos, é possível reduzir, inclusive, os gastos públicos na área.
“O acompanhamento que é para evitar que o portador do vírus adoeça, reduzindo custos com internações, consultas especializadas e medicamentes”, afirma Marta Storti.
Nesta quarta-feira, os profissionais da Saúde que vão trabalhar diretamente na mobilização receberam treinamento. A campanha é destinada a todos, uma vez que não há mais um “grupo de risco” específico.
“Hoje, o risco é geral”, alerta Vedovello.
Fonte: Site do Jornal O Diário. Link para notícia original: http://www.odiariomaringa.com.br/noticia/199994
Postagem: Cris, PUC, Direito, 2o B
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